Se você não tem ou nunca teve um membro da família com alzheimer, provavelmente conhece alguém que já cuidou de um parente com essa doença e sabe que é uma experiência delicada.
Por ser uma doença degenerativa, afeta o comportamento, a memória e outras funções mentais do indivíduo de modo progressivo.
Nos estágios mais avançados, chega a impossibilitar a pessoa de exercer suas atividades do dia a dia, se comunicar adequadamente e reconhecer os outros.
Sendo assim, o diagnóstico precoce é de suma importância para retardar a progressão da doença.
Principais sinais e sintomas do alzheimer
Normalmente, os sintomas começam a se manifestar a partir dos 70 anos de idade, porém também podem acometer pessoas mais jovens, em torno dos 30 anos, embora seja uma situação mais rara.
Os principais sintomas que podem ajudar na identificação precoce do alzheimer são:
- dificuldade em executar atividades habituais do cotidiano;
- perda de memória;
- desorientação;
- repetir tarefas ou conversas;
- problemas de linguagem (distúrbios);
- trocar o lugar das coisas frequentemente;
- desinteresse por atividades do dia a dia que antes eram prazerosas;
- mudanças repentinas no humor e, em alguns casos, na personalidade.
Com o surgimento desses sinais e sintomas, é muito importante ficar atento e consultar o médico especialista (o neurologista ou psiquiatra) a fim de frear a evolução dessas mudanças.
Vale ressaltar que a doença pode apresentar sintomas variados, de acordo com o
estágio em que ela se encontra. Podemos dividi-la em em quatro fases:
Pré-demência
Na pré-demência, sintomas como perda de memória recente, irritabilidade, sinais depressivos e falta de concentração, são apresentados de forma muito sutil e, por vezes, erroneamente atribuídos ao envelhecimento natural.
Fase Inicial
Na fase inicial, que para muitos é considerada o primeiro estágio da doença, os sintomas de pré-demência são agravados, o que pode fazer com que o paciente tenha dificuldades de se expressar (encontrar palavras), fique desorientado no tempo e no espaço e tenha dificuldades para tomar decisões simples.
Fase intermediária
Nesta fase da doença, as dificuldades do dia a dia ficam um pouco mais evidentes, como o esquecimento de fatos que marcaram a vida do paciente e nomes de pessoas próximas, problemas com autocuidado e higiene pessoal.
Além disso, o paciente pode ter dificuldade para cuidar da casa e falar com clareza, alterações de comportamento e alucinações.
Fase avançada (terminal)
Neste estágio, a doença já causou prejuízo gravíssimo na memória do paciente e ele apresenta total incapacidade de registrar dados, além de extrema dificuldade em recuperar informações antigas, como reconhecimento de pessoas e locais conhecidos.
Normalmente, na fase terminal, o paciente já não consegue se alimentar adequadamente, apresentando dificuldade de deglutição, além de poder haver incontinência fecal e urinária.
A doença ainda pode progredir com dificuldades motoras, sendo necessário ajuda para caminhar, como o uso de cadeira de rodas, ou até mesmo deixar o paciente totalmente acamado.
Com isso, o paciente desenvolve alto risco de apresentar escaras e infecções, havendo necessidade de hospitalização.
Vale lembrar que o alzheimer não tem cura ou tratamentos que sejam capazes de reverter o quadro da doença. Acredita-se que boa parte do risco de desenvolvê-la esteja relacionado à genética.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Goiânia!
