psicose

9 causas e tratamentos da psicose

Antes de falarmos sobre as causas e tratamentos,  vamos  esclarecer uma dúvida da maioria dos leitores no que se refere à psicose: não se trata de uma doença, e sim um sintoma de transtornos mentais graves.

Pessoas portadoras desse sintoma podem apresentar quadros como alucinações, delírios, desmotivação, desconfiança, confusão mental, isolamento social, depressão, pensamentos e ações suicidas, entre outros.

No caso de alucinações, a pessoa pode ouvir, cheirar ou acreditar em coisas que não são reais, que não existem, e com isso tem  dificuldades em distinguir o real do imaginário. 

Delírio ou transtorno delirante, ocorre quando a pessoa pensa e acredita fortemente em algo irreal mesmo depois de ter sido comprovado que não é verdade. 

Não é uma experiência agradável, e geralmente causa muito desconforto para o paciente e seus familiares, por isso quanto mais conhecimento você tiver  sobre o assunto, mais fácil será conduzir a situação.

Esclarecida essa dúvida vamos conhecer as causas.

Causas para a psicose

As causas nem sempre são claras e podem ser bem variadas. Entre os possíveis fatores que desencadeiam o sintoma de psicose podemos destacar:

  1. Uso de drogas ilícitas;
  2. Uso excessivo de álcool;
  3. Doenças mentais;
  4. Lesões cerebrais traumáticas;
  5. Tumores ou cistos no cérebro;
  6. Genética, existe uma tendência a este sintoma quando já há caso na família;
  7. Traumas, como a morte de um ente querido, guerra ou abuso sexual;
  8. Estresse extremo;
  9. Demências.

As causas são investigadas pelo psiquiatra consultado pelo paciente, procure-o ao perceber os primeiros sinais do sintoma.

Quanto mais alinhados a família, o paciente e o psiquiatra estiverem, mais rápido e menos doloroso será a descoberta das causas desse sofrimento. 

É um trabalho em equipe, quanto mais alinhados melhor para todos.

Tratamento

Após a avaliação psiquiátrica e a descoberta de suas causas segue-se ao tratamento, que deve ser acompanhado por um  profissional capacitado.

A avaliação pode variar desde um acompanhamento do comportamento do paciente até exames como o de sangue, Raio-X, Tomografia e Ressonância Magnética. 

Os tratamentos variam caso a caso, e dependem da resposta do paciente.

Segue alguns dos tratamentos mais conhecidos:

  • Tranquilização rápida. Medicamentos injetáveis.
  • Medicação via oral.
  • TCC – Terapia Cognitiva Comportamental. Ajuda o paciente a reconhecer os eventos psicóticos, contribui para o entendimento do paciente quanto ao uso dos medicamentos prescritos. 
  • Psicoterapia de apoio. Ajuda o paciente a conviver com a psicose e a pensar de forma saudável
  • Terapia de Aprimoramento Cognitivo. Trabalhos em grupo para ajudar a pensar melhor.
  • Psicoeducação e apoio da família. Ajudam a estabelecer vínculos com a família.
  • Atendimento especializado coordenado. No primeiro diagnóstico, combina a medicação e psicoterapia com serviços sociais e suporte de trabalho e educação.
  • Internação em Clínicas Especializadas

O psiquiatra que acompanha o paciente poderá optar por fazer um combinado de duas ou mais opções de tratamento, sempre com o propósito de melhorar a qualidade de vida do paciente e das pessoas do seu convívio.

Se você tem dúvidas se você ou alguém da sua família desenvolveu o sintoma de psicose, procure um profissional especializado em psiquiatria, quanto mais cedo começar o tratamento mais preparado você estará e menos problema causará a todos.


Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Goiânia!

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