Transtorno bipolar

Transtorno bipolar: o que é?

O transtorno bipolar é um distúrbio psiquiátrico em que o indivíduo apresenta oscilações constantes e incomuns no humor, que podem ir desde a depressão, onde o paciente sente uma tristeza profunda, até mania, onde há uma euforia intensa ou hipomania.

Além disso, a condição pode acometer tanto os homens quanto as mulheres e pode surgir no final da adolescência ou no início da vida adulta, necessitando de tratamento para toda a vida. 

Nesse sentido, cerca de 4% da população mundial sofre com esse transtorno e, segundo a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB), cerca de 6 milhões de brasileiros foram diagnosticados com essa doença.

Principais sintomas

Os sintomas do transtorno bipolar dependem do humor apresentado pela pessoa no momento, podendo alternar entre episódios maníacos, depressivos ou ambos.

Então, confira a seguir os principais sintomas de cada um deles:

Episódios depressivos

  • Perda de interesse por atividades que gostava;
  • Mau humor e pessimismo;
  • Tristeza;
  • Ansiedade;
  • Alterações no apetite e peso;
  • Cansaço constante;
  • Sentimento de culpa;
  • Sono excessivo ou falta de sono;
  • Pensamentos suicidas.

Episódios maníacos

  • Falar de maneira muito rápida;
  • Comportamento fora do comum;
  • Agitação e euforia;
  • Irritabilidade;
  • Crenças irrealistas a respeito de suas habilidades;
  • Aumento do desejo sexual;
  • Atitudes agressivas;
  • Dificuldade de concentração;
  • Tendência ao consumo de drogas;
  • Negação a respeito de seus sintomas.

Os sintomas de ambos os episódios podem durar por semanas, meses ou anos e se manifestar frequentemente durante todo o dia.

Tipos de transtorno bipolar

Esse transtorno possui 3 tipos diferentes, que se diferenciam conforme os sintomas apresentados pelo paciente e pelo seu tempo de duração. São eles:

Transtorno bipolar tipo 1 (Mania)

Esse tipo é caracterizado principalmente por fases de humor eufórico e um estado leve de excitação e otimismo exagerado. Portanto, dependendo da sua gravidade, a pessoa também pode manifestar agressividade, irritabilidade e até mesmo delírios paranoicos.

Esses sintomas costumam causar grandes problemas na vida da pessoa, chegando a interferir em seus relacionamentos sociais e nas suas atividades diárias.

Transtorno bipolar tipo 2 (Depressão)

Aqui, os episódios depressivos são mais frequentes, já que as características desse tipo estão mais relacionadas a tristeza profunda, desinteresse e a falta de estímulo para com a vida.

Então, as alterações comportamentais dessa bipolaridade causam prejuízos tanto para o portador quanto para as pessoas do seu convívio social e familiar.

Transtorno ciclotímico

Esse tipo pode ser considerado uma forma leve do transtorno bipolar, pois envolve oscilações de humor menos graves. Sendo assim, as pessoas diagnosticadas com ele, alternam entre quadros de hipomania e depressão leve.

Diagnóstico

Em suma, o diagnóstico deste transtorno é realizado clinicamente, considerando os sintomas apresentados pelo indivíduo, seu histórico familiar e também o relato de parentes ou pessoas próximas. 

Afinal, é possível que a pessoa com mania não descreva os seus sintomas corretamente, já que ela pensa não haver nada de errado.

Além disso, o médico também pode procurar por sintomas de outros transtornos que podem estar contribuindo indiretamente para a bipolaridade.

Tratamento

Apesar de não existir uma cura para o transtorno bipolar, ele pode ser controlado através de alguns tratamentos, como: psicoterapia, uso de remédios prescritos pelo psiquiatra ou, ainda, por métodos naturais, que incluem a realização de atividades relaxantes, como fazer caminhadas, ler, assistir filmes, entre outras.

No entanto, é importante ressaltar que, quando a pessoa apresenta pensamentos suicidas ou se torna agressiva a ponto de ferir a si própria ou outras pessoas, a internação se torna necessária.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Então, leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Goiânia!

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