O transtorno bipolar é uma doença de ordem mental. Anteriormente chamado de doença maníaco-depressiva, esse transtorno é caracterizado por episódios de depressão que se alternam com episódios de mania ou hipomania (forma mais branda do problema).
Este artigo trata um pouco mais dessa enfermidade, além de abordar seus sintomas, causas e possíveis formas de tratamento. Para saber mais, leia o texto abaixo.
Causas e características do transtorno bipolar
A causa exata do transtorno bipolar ainda não foi confirmada pelas pesquisas médicas. Acredita-se que alterações nos neurotransmissores noradrenalina e serotonina podem estar relacionadas ao desenvolvimento da condição.
Uso de drogas estimulantes, como a cocaína e as anfetaminas, pode ter impacto na saúde mental do indivíduo e desencadear episódios bipolares.
Indivíduos com o diagnóstico passam por períodos de tristeza excessiva, que pode vir acompanhada de ansiedade, crise de choro, ideação ou comportamentos suicidas, seguidos de períodos em que há excesso de energia, euforia, irritabilidade e oscilações radicais de humor. Há, entre os extremos, períodos de humor estável.
Existem gatilhos que podem levar o indivíduo a mergulhar em um dos polos, situação que causa transtornos múltiplos e impacta diretamente a qualidade de vida, as relações sociais e o desempenho profissional.
Sintomas
Os episódios sintomáticos se alternam com períodos de comportamento estável. A intensidade de cada episódio varia de acordo com o indivíduo. Há pessoas que apresentam alterações de humor que duram semanas, enquanto outras podem vivenciar uma das fases do transtorno por até seis meses.
A quantidade de episódios experimentados durante a vida também varia, uma vez que fatos, traumas e alterações do cotidiano podem ter impacto sobre a estabilidade mental do indivíduo.
As pessoas com transtorno bipolar estão mais inclinadas do que a maioria dos indivíduos a tentar cometer suicídio. Assim, o acompanhamento médico e o auxílio psicológico são necessários durante toda a vida.
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado em critérios específicos, ditados pela comunidade médica.
Primeiramente é descartada a origem medicamentosa dos distúrbios existentes. Além disso, familiares são ouvidos e a vida médica do indivíduo é examinada. Somente após isso, o médico estará apto a confirmar o diagnóstico e encaminhar para tratamento.
Pessoas que apresentam quadro grave de depressão ou mania, podem estar em risco de vida ou serem perigosas. Nesse caso, é possível que o médico recomende internação, com observação e medicação adequada.
Após a estabilização, é necessário continuar o tratamento fora do âmbito hospitalar. Elementos como o lítio e alguns medicamentos anticonvulsivantes podem ser prescritos, mas devem ter dosagem checada frequentemente pelo médico. Antidepressivos e antipsicóticos também podem fazer parte do tratamento medicamentoso.
A psicoterapia e o apoio da família são aliados do tratamento clínico. Isso porque estar em ambiente seguro, onde as suas questões, percepções e dificuldades são compreendidas e respeitadas, pode possibilitar episódios mais espaçados.
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