síndrome do pânico

Síndrome do pânico: sintomas, causas e tratamentos

A síndrome do pânico é um dos transtornos de ansiedade mais comuns. Inclusive, o Brasil é um dos países com maior taxa do distúrbio no mundo, conforme estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Como o próprio nome diz, o pânico é a principal característica do transtorno, que pode vir sem aviso prévio ou motivo. O termo refere-se ao fato de que o indivíduo teve mais de um ataque de pânico inesperado. Os ataques de pânico são tão intensos, que quem sofre um geralmente acha que está tendo um ataque cardíaco, ou mesmo morrendo. Tal intensidade faz com que o paciente associe as situações ou locais por onde ocorreram os ataques à crise de pânico. Com isso, o sujeito pode deixar de frequentar desse lugares, ou mesmo se isolar. Para receber um diagnóstico de transtorno do pânico, os ataques de pânico devem ser inesperados e, durante o ataque, quatro ou mais dos sintomas devem ocorrer.

Sintomas da síndrome do pânico

Os sintomas dos ataques de pânico têm duas características: sintomas físicos e psicológicos. Com relação aos sintomas físicos, os principais incluem:
  • batimentos cardíacos acelerados;
  • sudorese;
  • tremores;
  • falta de ar;
  • sensação de asfixia;
  • dor ou desconforto no peito;
  • tontura, instabilidade, ou desmaio;
  • calafrios ou sensações de calor;
  • formigamento.
Com relação aos sintomas psicológicos, é perceptível:
  • medo ou perda de controle;
  • medo de morrer;
  • sensação de estar desapegado de si mesmo ou de seu entorno, ou de se observar de fora do seu corpo.

Quais são as causas do transtorno do pânico?

Uma experiência infantil de abuso sexual ou físico, tabagismo e estressores interpessoais nos meses anteriores ao primeiro pânico são fatores de risco. Além disso, acredita-se que a genética desempenhe um papel na suscetibilidade ao transtorno do pânico, embora não sejam conhecidos os genes exatos, produtos gênicos ou funções implicadas. Histórico familiar de ansiedade, depressão ou transtorno bipolar apresentam maior risco de desenvolver transtorno do pânico.

Tratamentos

O acompanhamento psiquiátrico é essencial no tratamento do transtorno. Psicoterapia e a medicação foram consideradas eficazes para ajudar a reduzir a frequência e a intensidade dos ataques de pânico. Por outro lado, o caminho do tratamento dependerá da preferência pessoal, do histórico médico e da gravidade de seus ataques. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) foi encontrada em vários estudos como o tratamento mais eficaz para ataques de pânico e transtorno do pânico. O seu médico também pode sugerir que você tente algum tipo de medicamento como parte do seu caminho de tratamento para a síndrome do pânico. Esses medicamentos podem ser extremamente úteis no gerenciamento de sintomas, além da ansiedade e depressão. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Goiânia!

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