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Setembro Amarelo: precisamos falar sobre suicídio

Hoje minha missão será abordar um tema complexo , mas extremamente necessário, o suicídio. O suicídio é um fenômeno complexo que tem atraído à atenção de diversas áreas, como filósofos, teólogos, médicos, sociólogos e artistas através dos séculos.

Considerado como um sério problema de saúde pública, precisamos olhar para esta questão com mais atenção, pois sua prevenção e controle, infelizmente, não são uma tarefa fácil.

Não existe uma única causa ou razão para o suicídio. Ele é resultante de uma complexa interação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, culturais e ambientais.

 

Alguns dados importantes:

 

Sexo: 

-Homens cometem mais suicídio que mulheres, mas mais mulheres tentam suicídio.

 

Idade

A taxa de suicídio tem dois picos:

  • em jovens (15 – 35 anos);
  • em idosos (acima de 75 anos).

 

Profissão:

Médicos, veterinários, farmacêuticos, químicos e agricultores têm taxas de suicídio maiores que a média. Independente dos problemas, os sentimentos e pensamentos da pessoa suicida tendem a ser os mesmos : Tristeza, depressão “Eu preferia estar morto”; Solidão “Eu não posso fazer nada” ; Desamparo “Eu não agüento mais”; Desesperança “Eu sou um perdedor e um peso pros outros.”; Auto-desvalorização “Os outros vão ser mais felizes sem mim.

A melhor maneira de descobrir se uma pessoa tem pensamentos de suicídio é perguntar para ela. Ao contrário da crença popular, falar a respeito de suicídio não coloca a ideia na cabeça das pessoas. De fato, elas ficarão muito agradecidas e aliviadas de poder falar abertamente sobre os assuntos e questões com as quais estão se debatendo. Elas precisam de pessoas que se preocupem e que as ouçam sem julgamentos.

Quando identificar alguém com essas ideias ou pensamentos, procure um profissional de saúde capacitado para melhor orientar e acompanhar. Existem também centros de apoio que fazem o atendimento 24 horas, como Centro de Valorização da Vida(https://www.cvv.org.br).

 

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