Esquizofrenia catatônica

Esquizofrenia catatônica: causas, sintomas e tratamento

A esquizofrenia catatônica é um dos tipos menos comuns da esquizofrenia. Ela é caracterizada por pouca fala, falta de interação social com as pessoas ao redor, recusa em se alimentar, movimentos corporais atípicos e até mesmo redução da atividade motora.

Neste distúrbio, o paciente também pode apresentar alterações posturais com posições extremamente esquisitas por longos períodos de tempo, além de manter uma resistência ativa a tentativas de mudar de posição.

Ela é considerada um tipo diferente da esquizofrenia, pois apresenta poucos sintomas psicóticos, como é comum no tipo paranóide, e também não é centrada na desorganização do pensamento, como ocorre no tipo hebefrênica.

Causas

A causa da esquizofrenia em geral ainda não é totalmente conhecida, mas o que se sabe é que a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e ambientais podem ser responsáveis por desencadear a doença. 

Os principais exemplos de cada um deles, são:

Fatores hereditários:

Os fatores hereditários são considerados um dos mais significativos para o desenvolvimento dessa condição.

Por exemplo, um parente de primeiro grau de um esquizofrênico possui bem mais chances de desenvolver a doença do que as outras pessoas.

Fatores ambientais

Entre os fatores ambientais que podem contribuir para o desenvolvimento de um quadro de esquizofrenia, estão: complicações na gravidez ou do parto, infecções e outras doenças capazes de alterar o desenvolvimento do sistema nervoso no período de gestação.

Fatores neuroquímicos

Problemas com algumas substâncias químicas do cérebro, incluindo os neurotransmissores chamados dopamina e glutamato, também podem ser responsáveis pelo surgimento da esquizofrenia, assim como o uso de drogas psicoativas que alteram a mente.

Sintomas da esquizofrenia catatônica

Os principais sintomas apresentados pelas pessoas com esse transtorno são os distúrbios de movimento.

Isso porque os esquizofrênicos catatônicos podem apresentar uma redução considerável na execução de alguns movimentos corporais, a ponto de a movimentação voluntária ser completamente interrompida.

Em outras pessoas também pode acontecer o contrário, de forma que os movimentos aumentam drasticamente.

Além disso, os pacientes também podem apresentar uma certa resistência para mudar a sua própria aparência, fazer movimentos repetitivos, deixar de realizar atividades produtivas na sua rotina e passar longos períodos de tempo parados na mesma posição.

Por fim, outros sintomas que também podem estar associados a esse tipo de esquizofrenia são o hábito de repetir as falas dos outros ou imitar seus movimentos.

Tratamento da Esquizofrenia catatônica

De uma forma geral, o tratamento da esquizofrenia consiste na aplicação de um conjunto de medidas para amenizar os sintomas e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida do paciente.

Essas medidas podem incluir o uso de medicamentos, a realização de psicoterapias e até mesmo a hospitalização, caso seja necessário.

Todavia, um dos fatores mais importante do tratamento é a administração de remédios antipsicóticos. Eles devem ser usados de forma recorrente e sempre sob prescrição médica, com o intuito de diminuir as crises e amenizar os sintomas.

A psicoterapia, por sua vez, visa ajudar o paciente nas suas relações sociais e a restabelecer seus pensamentos e respostas emocionais. Essa etapa pode ser feita de forma individual ou em grupo.

Por fim, vale lembrar que para o tratamento da esquizofrenia catatônica ser mais efetivo, é extremamente importante que o diagnóstico seja feito o quanto antes por um médico psiquiatra.

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