A depressão é uma doença que pode atingir pessoas de qualquer idade e estilos de vida diferentes. Apesar dessa doença ser uma das principais causas de incapacitação no mundo, ela tem tratamento e pode ser prevenida. Dentre as formas de tratamento disponíveis, ressaltamos o papel das atividades físicas nesse processo.
O que é a depressão?
A depressão é um distúrbio mental que pode ser desencadeado por problemas psíquicos, orgânicos e sociais.
Os principais sintomas incluem os sentimentos de desamparo e desesperança, falta de interesse, alteração no apetite e no peso, insônia, desânimo, dores e pensamentos suicidas.
O problema é grave e é preciso um acompanhamento médico especializado. Nesse sentido, a prática de atividades físicas é uma estratégia eficaz para a prevenção e o controle desse quadro, além do acompanhamento de um psiquiatra.
Como o organismo reage à prática de atividades físicas?
Durante a prática de exercícios físicos, o corpo libera neurotransmissores fundamentais para auxiliar no tratamento da depressão, além de fortalecer o sistema imunológico. Dessa forma, a endorfina promove a sensação de bem-estar, euforia e alívio das dores. A dopamina, por sua vez, apresenta efeitos analgésicos e tranquilizantes.
Ademais, a dopamina desempenha outras funções no cérebro e no corpo, como a melhora do humor, do aprendizado, das emoções e da memória.
Além disso, a prática de exercícios físicos promove e acelera a regeneração neuronal, auxiliando também na prevenção dos transtornos depressivos.
Tenho depressão: qual atividade física devo escolher?
Como dissemos, a prática de exercícios físicos promove a melhora do humor, ameniza o sentimento de tristeza e possibilita que o cérebro encare melhor o estresse. Nesse sentido, os exercícios também ajudam a prevenir os transtornos mentais e, especialmente, a depressão.
Além da endorfina e dopamina, a prática de exercícios ao ar livre promovem ainda a produção da serotonina. Esse neurotransmissor auxilia no controle do humor e da temperatura corporal. Com isso, o aumento de energia e da motivação estão entre as vantagens desse tipo de exercício.
Assim, a prática de exercícios aeróbicos, como andar, correr e pedalar ao ar livre por 20 a 40 minutos, mantendo 120/140 batimentos cardíacos por minuto, duas vezes por semana, é capaz de liberar a endorfina e promover os benefícios citados.
A musculação também é uma excelente opção, pois os treinos de resistência e de força auxiliam na redução de alguns sintomas da depressão.
Atividades do dia a dia que também afastam a depressão
Para quem não encontra força para sair, alguns exercícios podem ser feitos até mesmo em casa.
Ande pela casa
Aproveite os corredores e áreas externas da casa ou apartamento e faça pequenas caminhadas diárias. Reserve pelo menos 40 minutos do seu tempo para essa atividade.
Aproveite a hora da limpeza
Dar uma geral na casa pode ajudar também para quem não curte exercícios. Passar vassoura, panos e tirar poeira melhora o bem-estar e o humor.
Faça alongamentos
Exercícios de alongamento oxigenam o corpo e promovem alívio à mente.
A batalha contra a depressão não é fácil. As atividades físicas ajudam a reduzir o sofrimento psíquico e ainda promovem o envolvimento social, a autoestima e a qualidade de vida. Busque ajuda de um psiquiatra para lhe auxiliar nesse processo.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como
psiquiatra em Goiânia!