Ansiedade e obesidade

Ansiedade e obesidade: há relação entre essas doenças?

A correria do dia a dia, associada ao estresse, são manifestadas em forma de ansiedade. Conforme o grau ou sua frequência, a ansiedade pode se tornar um distúrbio e provocar muitos problemas, entre eles a obesidade. A relação entre ansiedade e obesidade é muito próxima e é preciso um tratamento multidisciplinar para quebrar esse vínculo. Normalmente, quando nos sentimos ansiosos, angustiados e inquietos, recorremos a alguns comportamentos que funcionam como uma “válvula de escape”. Entre os comportamentos mais comuns, a alimentação compulsiva funciona como forma de aliviar esses sentimentos. Nesse sentido, a alimentação é uma forma de compensar o estresse, cansaço, ansiedade, tristeza ou raiva. E da mesma forma, se a ansiedade não for combatida, essa situação pode gerar um quadro de obesidade pelos excessos cometidos.

Relação entre ansiedade e obesidade

Além da ansiedade, a pessoa que apresenta o transtorno de compulsão alimentar sofre também de angústia por não conseguir controlar o seu ímpeto. Soma-se a isso, sentimentos de culpa, arrependimento e fracasso. Nesse sentido, a ansiedade pode provocar dores de cabeça, tremores, náusea, insônia, entre outros sintomas. Além disso, se não tratado, um quadro de ansiedade pode incapacitar o indivíduo a executar as atividades simples do cotidiano. As doenças relacionadas à piora da ansiedade incluem asma, lesões de pele, doenças gastrointestinais e a própria obesidade.

Incidência da obesidade sobre a ansiedade

A obesidade é a porta de entrada de muitos problemas, que podem comprometer a qualidade de vida e provocar até a morte. É caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo, calculado pelo índice de massa corporal (IMC). A taxa é somada dividindo-se o peso pela altura do paciente, elevada ao quadrado. Para ser considerado obeso, o IMC deve estar acima de 30. A obesidade pode provocar alguns problemas de saúde, como o diabetes Mellitus, pressão alta, piora do refluxo gastroesofágico, apneia do sono, aumento do risco de colesterol e triglicerídeos, além do risco para infartos e problemas circulatórios. Uma das principais causas da obesidade são os maus hábitos alimentares, a falta de exercícios físicos e o estilo de vida adotado.

Tratamentos para ansiedade e obesidade

Vimos que existe uma relação entre a obesidade e a ansiedade. O tratamento é individual e varia conforme os transtornos apresentados. Para os casos mais leves, a ansiedade pode ser tratada com especialistas e com reeducação alimentar, que buscam alterar padrões de comportamentos. Em casos mais graves ou moderados, pode ser preciso também o uso de medicamentos. Em todos os casos, é indicado uma avaliação psiquiátrica para o diagnóstico mais correto. Para as mudanças dos hábitos alimentares é realizada uma reeducação alimentar, com mudança de cardápio e inserção de alimentos mais nutritivos e equilibrados. Em geral, dietas restritivas não são indicadas para quem sofre de ansiedade. Para a relação entre ansiedade e obesidade, é preciso buscar ajuda médica, quando perceber que a alimentação não é somente um meio para se alimentar, e sim, um instrumento de compensação para os momentos de tristeza, angústia e ansiedade. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Goiânia!

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