transtorno obsessivo compulsivo

Transtorno obsessivo compulsivo: sintomas, causas e tratamentos

O transtorno obsessivo compulsivo é um quadro com sintomas complexos.  Normalmente é caracterizado por pensamentos que tomam conta da pessoa, de forma persistente e sem aviso. Quando isso ocorre, ela se sente obrigada a seguir um comportamento repetido ou uma espécie de ritual. A finalidade é deixar a mente mais tranquila. Esse é o caso, por exemplo, de alguém que sente um receio absurdamente grande de ser contaminado por bactérias e, por isso, passa a lavar as mãos de forma compulsiva. Para as pessoas com TOC há sempre a ideia de que a única forma de se livrar do incômodo, da ansiedade e da angústia é seguir um padrão, etapas definidas ou um ritual que as ajude a aliviar tais sintomas. O grande problema é que esses rituais podem afetar profundamente a sua vida, pois os pensamentos obsessivos tendem a piorar com o passar do tempo, o que pode atingir a família do portador de TOC.

Transtorno obsessivo compulsivo: causas

A medicina moderna ainda não conseguiu entender todos os aspectos envolvidos na ocorrência do transtorno obsessivo compulsivo. Entretanto, os principais estudos teóricos desenvolvidos sobre o assunto abordam particularmente três pontos: a biologia, o meio ambiente e a genética. De acordo com os pesquisadores, o TOC pode surgir devido a alterações biológicas e no cérebro da pessoa. Além disso, existem estudos que sugerem que esse distúrbio tenha relação com uma predisposição genética. Infecções, viroses e doenças contagiosas são os aspectos mais apontados com relação ao meio ambiente. Por outro lado, o que já se sabe é que o transtorno obsessivo compulsivo costuma se manifestar por meio de uma série de fatores. Eles envolvem desde questões hereditárias até o estilo de vida adotado, situação familiar e níveis de estresse.

Transtorno obsessivo compulsivo: tratamentos

Após feito o diagnóstico, o profissional de saúde começa a definir o melhor cronograma de recuperação. Tudo depende da complexidade e da situação vivida. Porém, em boa parte dos casos, o primeiro passo é a educação mental. Ou seja, fazer o portador entender o que é o TOC, quais suas principais características e os caminhos que devem ser percorridos para que o problema seja superado. Após isso, o especialista inicia uma terapia cognitivo-comportamental e, não raro, recomenda remédios inibidores de receptação de serotonina. Estudos apontam que aplicar essas duas estratégias de longo prazo costuma trazer resultados melhores em cerca de 60% dos indivíduos. Há um ponto chave que nunca deve ser deixado de lado acerca do transtorno obsessivo compulsivo: a sua relação com outros distúrbios, como fobias e bipolaridade. É preciso avaliar caso a caso, pois, de acordo com a situação, pode ser necessário adaptar as doses ou evitar o uso de medicamentos específicos, tendo em vista a necessidade de cuidar de um quadro muito mais amplo. Por fim, é importante que a família do indivíduo com transtorno obsessivo compulsivo seja incluída no processo de tratamento. Normalmente, ela também é afetada pela condição do familiar. Dessa maneira, precisa ser mais compreensiva e entender melhor a questão. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho com a psiquiatra em Goiânia!

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