depressão

Depressão: como diagnosticar?

Cada pessoa conhece as fases da vida mais difíceis e em que tudo parece cinzento. O clima, a atividade profissional ou uma decepção íntima podem ser sentidas como deprimentes. Depressão é um termo frequentemente usado para descrever flutuações diárias em nossa vida cotidiana. Mas, no sentido médico, esta é uma condição diferente, não somente uma fase temporária de tristeza e desconforto.

Do ponto de vista médico, é uma condição séria que afeta a mente, o estado emocional e as ações das pessoas que a possuem. A depressão está associada a distúrbios das funções neurológicas, causando sofrimento significativo. As pessoas depressivas raramente podem libertar-se de seu humor deprimido, apatia e pensamentos negativos. Neste artigo, vamos falar sobre os meios utilizados para o diagnóstico dessa doença, que tem se tornado cada vez mais frequente.

Diagnóstico da depressão

Reconhecer a depressão nem sempre é fácil. Muitas pessoas deprimidas acham difícil falar sobre seus sentimentos. Os afetados geralmente não conseguem classificar seus problemas. Uma razão para isso é que doenças físicas sem causa aparente podem estar associadas a este transtorno. Muitos pacientes acreditam que suas queixas são devido a uma doença física.  

O chamado “teste de duas perguntas”, um método diagnóstico simples, pode fornecer a primeira evidência do distúrbio, como você verá a seguir:

  • Você se sentiu deprimido, triste, ou sem esperança no último mês?
  • Você tem menos desejo e prazer em coisas que gostaria de ter feito no mês passado?

Responder às duas perguntas com “sim” pode indicar depressão.

O diagnóstico é baseado nos chamados sintomas centrais, e outros possíveis sinais da doença. Sintomas físicos também costumam se manifestar na depressão. Uma vez diagnosticada, a doença pode ser classificada como leve, moderada ou grave.

Os sintomas centrais são particularmente significativos, assim como os sintomas adicionais.

As principais manifestações, neste caso, são:

  • humor depressivo (a maior parte do dia, quase todos os dias, a um grau incomum para os afetados);
  • perda de interesse nas atividades corriqueiras e anteriormente prazerosas;
  • aumento da fadiga e redução da disposição;
  • isolamento social.

Os sintomas adicionais podem ser:

  • perda da autoconfiança;
  • sentimentos de culpa inadequados e infundados;
  • pensamentos recorrentes sobre morte ou suicídio;
  • indecisão;
  • capacidade reduzida de pensar ou se concentrar;
  • distúrbios do sono;
  • delírios e alucinações;
  • agitação psicomotora ou inibição psicomotora;
  • alteração de peso (perda de apetite ou aumento do apetite).

Antes de tudo, um especialista deve ser procurado e somente ele é capaz de fazer o diagnóstico correto da doença. Como em todos os distúrbios graves, é extremamente importante informar-se sobre a depressão. Pessoas deprimidas muitas vezes se culpam por estarem se sentindo incapazes, não vendo a condição como uma doença. 

Portanto, é importante que a pessoa deprimida tome a iniciativa e marque uma consulta com um psiquiatra. Caso o paciente não esteja em condições, um familiar deve tomar a iniciativa para o tratamento do indivíduo com depressão.


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